“TODOS OS SERES DA CRIAÇÃO SÃO FILHOS DO PAI E IRMÃO DO HOMEM...
DEUS QUER QUE AUXILIAMOS AOS ANIMAIS, SE NECESSITAREM DE AJUDA.

TODA CRIATURA EM DESAMPARO TEM O MESMO DIREITO À PROTEÇÃO.”

(FRANCISCO DE ASSIS)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Albatroz

   
      Os Albatrozes são grandes aves oceânicas, elas podem atingir até 3,5 metros de envergadura. O macho pesa entre 8,2 a 11,9 Kg e a fêmea entre 6,4 a 8,7 Kg. Passam quase toda vida no mar podendo chegar aos 80 anos. Para se reproduzir elas vão para ilhas e costas, os casais se encontram e ficam no mesmo lugar aproximadamente um ano, a vida reprodutiva da fêmea começa a partir de 10 anos de idade com postura de apenas um ovo .


   

      O casal se reveza na guarda do ninho para buscar comida, enquanto um sai, o outro fica no ninho esperando sua volta, que pode demorar até 15 dias. A incubação do ovo chega a durar 11 semanas,  e o filhote deixa o ninho com 40 semanas. O macho reconhece a sua parceira depois de semanas separados, e com muita felicidade do reencontro eles dançam.
      Eles se alimentam de peixes, lulas, mamíferos mortos, aguá-viva, crustáceos e tunicados.




       Os Albatrozes visitam a costa sul e sudeste do Brasil durante o inverno e acompanham barcos, sendo atraídos pelas iscas usadas para pesca, ficam presos nos anzóis e se afogam.
   
      No mundo há 22 espécies de albatroz, no Brasil seis espécies integram a lista de ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente. Uma organização Mundial, a Bird Life International, mostra que a cada ano cerca de 300 mil aves são mortas incidentalmente pela pesca, mais de 100 mil são Albatrozes. No Brasil mais de 10 mil Albatrozez são mortos por ano, e a cada cinco minutos, um Albatroz morre no mundo.
    


       Por esse motivo muito triste foi criado o Projeto Albatroz no Brasil, os integrantes do Projeto Albatroz fazem pesquisas científicas e implementam medidas para reduzir a captura dessas aves, em embarcações de pesca. A ONG também desenvolve trabalhos de educação ambiental nos terminais de pesca dos portos, na tentativa de sensibilizar os pescadores quanto a importância de preservação dessas aves. Assim conseguiram implementar um instrumento chamado toriline, que são fixados na popa da embarcação e espanta as aves, com isso conseguiram diminuir em até 60 % a morte das aves e também melhoraram a produtividade da pesca em cerca de 15%.


   
   

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